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[TODA QUINTA] Por Dentro dos Filmes: Postagem Especial Sobre o Seriado Cold Case


Olá pessoal tudo bem?

O Toda Quinta ficou 2 semanas sem entrar no ar, pois estava mega ocupada e não consegui dedicar tempo suficiente para fazer o post. Nesses últimos dias não tenho assistido muito filmes, tenho me dedicados mais a seriados (estou assistindo 5 ao mesmo tempo), então a postagem de hoje sera sobre o seriado que eu mais amo no mundo, sim esse é o meu seriado favorito (ele empata com Supernatural e The Mentalist, mas mesmo assim, ele esta um pontinho acima desses). Espero que vocês gostem dessa super dica e assistam esse seriado tão especial pra mim.



A série "Cold Case" tem como personagem principal a detetive Lilly Rush (Kathryn Morris, do filme "Minority Report"), integrante da equipe de homicídios da polícia da Filadélfia. Sua missão é cuidar dos arquivos mortos, ou seja, de crimes que nunca foram resolvidos.
Utilizando nova tecnologia, ela interroga testemunhas dos crimes e tenta encontrar novas pistas para chegar a uma solução. O problema é que seu trabalho acaba sempre abrindo novas feridas.
Para desenvolver suas investigações, a detetive conta com o apoio de seu mentor, Tenente John Stillman (Finn), e do detetive Will Jeffries (Barry), uma de suas conexões com o passado.
Em sua equipe também estão os detetives Nick Vera (Ratchford), especialista em arrancar confissões, e o arrogante detetive Scott Valens (Pino).
Os acontecimentos ocorrem entre os anos 1950 e 2005, tendo alguns poucos episódios ocorridos anteriormente à década de 1950. Enquanto testemunhas são interrogadas, flashes fazem uma conexão entre suas características físicas atuais e as da época do crime. Às vezes, os casos envolvem idéias importantes e, geralmente, o motivo é por causa das suas ideias e coragem, que as vítimas são assassinadas (feminismoracismoKu Klux Klanhierarquiasnarcóticosestereótiposanabolizantes, etc).
Para ambientar o espectador às histórias contadas é usado um recurso bastante criativo em seus episódios, que é a inserção de uma trilha sonora equiparada à época de cada crime.
Ao final de cada episódio, o que poderia ser definido como o espírito da vítima surge para Lilly e eventualmente para um ou outro investigador e ainda para os familiares, parentes, amigos da própria vítima ou mesmo para o seu algoz, como um artifício lúdico para encerrar o ciclo aberto a partir da nova investigação de cada caso.



O seriado é emocionante, e a cada novo episódio é impossível não se emocionar com as histórias contadas. Sei que existem muitas séries sobre investigações, como por exemplo CSI, Life, The Mentalist entre outros, mas Cold Case é diferente de todas elas, o que mais me cativa nesse seriado, são os cuidados que tiveram ao faze-lo, pois a cada novo caso, são enfocados a vida da vítima, o que a levou a ser assassinada, a busca por justiça mesmo depois de anos, para enfim sabermos o que realmente aconteceu com aquela pessoa. Cold Case é formado por uma equipe que não se importa se o crime foi cometido a 5  ou 50 anos, se importa com o que aconteceu e que o culpado continua solto nas ruas, sem nunca ter pagado pelo crime que cometeu. 

O roteiro do seriado é muito sensível, sempre buscam por histórias que passam veracidade pra quem assiste, mas se importando com as pessoas envolvidas nos casos, as músicas são um detalhe a parte, eles colocam músicas que realmente tem haver com aquela história, com o que ocorreu, ao final de cada episódio, vemos a figura da pessoa que morreu, podendo finalmente descansar em paz, os episódios são tocantes, eu já chorei horrores com essa série e nunca vou me esquecer de um episódio que me marcou muito, o de uma garota que engravida e é mandada para um sanatória / clínica de aborto para tirarem seu bebe,  que na época não se podia ser mãe solteira, ela é encontrada morta e somente 20 anos depois realmente descobrimos o que acontece com ela. Chorei muito com a história e sei que isso deve ter acontecido aos montes naquela época e não somente numa historia de ficção.

Série mais que recomendada !!!

Saiba mais sobre os personagens:

Lilly Rush:

Personagem principal, com um grande senso de justiça e moralidade, tenta (e quase sempre consegue!) investigar casos esquecidos e arquivados por falta de provas. É descoberto no decorrer da série que ela tem uma mãe alcoólatra que não cuidava de forma correta dela, uma irmã com quem tem um relacionamento conturbado (por causa de seus relacionamentos amorosos, que futuramente viria a se envolver com Scotty), e que tinha um namorado motoqueiro desempregado. Lilly adora gatos, e possivelmente tem atração por Scotty (ela ficou muito aborrecida com sua irmã por seu caso romântico com Scotty, porém podia estar tentando proteger a irmã).




Scotty Valens:

É o parceiro de Lilly, caracterizado como arrogante, machista, garanhão, porém leal, amigo e companheiro. Ele é cubano e houve uma época em que se envolveu com o narcotráfico (ele era infiltrado mas se envolveu com uma garota). Teve um caso com a irmã de Lilly, que futuramente rompeu (por causa da própria Lilly) alegando que seria melhor para todos. Ele também tem um irmão, que foi vítima de pedofilia pelo treinador de boxe.



Will Jeffries:

Outro veterano policial da equipe, ao lado de John Stillman. No episódio "Bad Night" (da terceira temporada) perde a esposa atropelada por um caminhão e busca incessantemente o culpado pela morte dela, sendo que ele acaba perdoando o homem que causou o acidente, mas exige que ele pague pelo ocorrido. Mas acaba conhecendo outra mulher que lhe ajuda no episódio "Beautiful Little Fool", o décimo nono na terceira temporada, ajudando a descobrir o que dizia a música da personagem Violet, assassinada em 1929.



Ten. John Stillman: 

É o "mentor" de Lily Rush e a trouxe para a equipe de casos arquivados da polícia, sendo que, em alguns casos mostrados pelo programa ele trabalhou como policial na época. Mantém uma relação paternal com a personagem Lily Rush, sempre aconselhando-a nos casos e ajudando a investigar também.




Nick Vera: 

Policial bonachão, apesar da imagem de durão que ele tenta passar a todos. É divorciado, mas passa boa parte (principalmente da terceira até a sétima temporada) entre idas e vindas até que eles se reconciliam quase que na temporada final. Também se envolve em alguns casos como o caso de "Triple Threat" que ele recebe a família da jovem russa morta em 1989.







Kat Miller

Policial egressa da "Divisão de Narcóticos", trazida por John Stillman após o episódio "Honor" (da terceira temporada) pela impressão como ela investigava o caso junto a equipe de casos arquivados. Ela só se junta em definitivo a equipe três episódios depois ("Debut") e fica até o fim da série. Um dos casos mais protocolares com ela foi "8:03 AM" quando ainda era uma policial da narcóticos e ela testemunhou um dos assassinatos que ocorreram às 08:03 da manhã. O passado de Kat, assim como o de Scotty, também passa por gangues pois ela se envolveu com o líder de uma gangue e teve uma filha com ele, Veronica, sem contar que em ações como policial já foi baleada.

Foi anunciado ao final da 7º temporada em 2010, que a série não seria renovada para a 8º temporada. Os motivos exatos do cancelamento são desconhecidos. 


Espero que tenham gostado,

Beijus

Renata Sara





1 comentários:

Cris Aragão

Eu adorava esse seriado, histórias realmente emocionantes e humanas, muito mais interessante do que os seriados de investigação que são focados em ciência e investigações super tecnológicas. Além disso, os finais sempre tinham uma música escolhida a dedo e os atores que viviam os personagens em duas épocas diferentes também eram muito bem escolhidos.

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