Oi galera, vocês lembram qual foi o primeiro "grande" livro que vocês leram?
Eu estava organizando a minha estante e esbarrei com um dos melhores
livro que eu já tive a oportunidade de ler na minha vida, o meu exemplar do
livro Pollyanna. Ele foi um livro que me marcou muito e com toda
certeza eu vou passar para os meus filhos e fazer dele um legado de família.
Quando completei 9 anos, minha tia me deu o livro de presente, ele
pertenceu a uma tia dela e assim que ela viu que eu demonstrava interesse em
novas leituras, ela resolveu passa-lo adiante para mim. Meu exemplar já está
todo surrado devido o longo tempo guardado anteriormente. A capa já cedeu e as
páginas estão bem amareladas, mas ele ainda continua sendo o meu bibelô. O fato
dele ser tão antigo e ter tantas memórias, só faz com que eu seja ainda mais
apaixonada por ele. Pollyanna foi o primeiro livro que eu li, fora aqueles de princesas
que a gente costuma ler quando pequenos e ele foi o pontapé inicial pelo meu
amor aos livros. Confiram a sinopse.
Sinopse - Pollyanna - Eleanor H. Porter: A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outras tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e emprenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza.
Vamos jogar o jogo do contente?
O livro gira em torno de Pollyana, uma
menininha incrível. Meiga, doce e muito carinhosa, Pollyanna tem o
dom de fazer feliz todos aqueles que estão a sua volta. Após perder os pais, a
garotinha passa a morar em outra cidade com a sua tia Polly, que torna-se
responsável pela sua tutela e crianção. Porém, sua tia é uma mulher amargurada
que nunca aceitou o casamento dos pais de Pollyanna, afinal para ela, o rapaz
não era nada adequado para a irmã. Por tal aversão ao casamento da irmã ela
não demonstra afeição nenhuma a menina, mas isso para Pollyanna, não
importa, já que ela pode amar o suficiente pelas duas. Algo que chamava a
atenção de todos, era que Pollyanna era incrivelmente otimista, apesar de sua
tia lhe dar um quartinho no sótão e de jamais brincar com ela, ela tinha seu
jogo para tornar tudo melhor, o jogo do contente.
"Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."
Quando pequena, sua família era
muito pobre e vivia com as doações dos fieis, já que seu pai era apenas um
jovem missionário. Ela desejava muito uma boneca e colocou toda sua expectativa
em uma esperada doação que iria chegar. Quando a doação chegou, não havia
bonecas, mas sim um par de muletinhas. Como toda criança a garotinha começou a
chorar por não ter ganho aquilo que tanto desejava, seu pai então vendo tanta
tristeza, lhe ensinou um jogo que tornaria tudo melhor. Quando perguntou
ao pai o que deveria fazer a resposta foi simples: ela deveria ficar feliz!
Afinal não precisaria usar as meletinhas, ela era perfeita e saudável.
Pollyanna passou então a tirar de cada coisa ruim que lhe acontecia, uma coisa
otimista, para ela tudo aquilo seria melhor se ela jogasse o jogo. Pollyanna
passou então a cativar as pessoas da cidade com seu jeito meigo e também passou
a ensinar a todos a sua volta o seu maravilhoso "segredo" para ser
feliz, o jogo do contente.
Eu super recomendo para aqueles que tiverem
filhos ou irmãos menores, que indiquem esse livro para primeira leitura - minha
irmã também leu quando completou seus 10 anos. Eu confesso que preciso usar
mais o jogo do contente na minha vida, afinal Pollyanna nos ensina que para
tudo de ruim que as vezes nos acontecem, existe uma coisa boa se pararmos
para pensar. Espero que tenham gostado do meu post! Se leram o livro ou ainda
não ler, comentem aqui. Vou adorar conversar sobre a Pollyanna com todos vocês.
(;
Jackie
Cerone