O quinto
mandamento, de Ilana Casoy, é um livro que relata o assassinato dos pais de
Suzanne Richthofen.
Honrar pai e
mãe é o quinto mandamento bíblico, e desrespeitá-lo é inaceitável para a grande
maioria das pessoas. O que levaria, então, uma aplicada jovem estudante de
Direito, rica e bonita, a planejar o assassinato de seus pais e participar de
cada etapa da elaboração do crime, prosseguindo, sem hesitar, até a aterrorizante
noite fatal? O que faz o namorado dela, um rapaz também aparentemente
"normal", encabeçar o plano com a ajuda do irmão? Com faro de
detetive e talento de romantista, Ilana Casoy segue passo a passo os bastidores
desse crime desconcertante, desde sua execução até a confissão final. Ela
mostra o comportamento dos assassinos - que em pouco mais de uma semana
passaram de vítimas a acusados -, os depoimentos da família e o trabalho quase
sem precedentes na história da polícia, recolhe prova por prova na busca pela
verdade.
Ilana Casoy é
a melhor autora brasileira na minha opinião, lendo sua obra parece que estou na
cena do crime, vendo tudo muito claramente e querendo ser um de seus brilhantes
personagens, ou até mesmo entrar para a área criminal, uma área que não tem
nada parecido com o que eu estudei... rs. O modo como Ilana relata a frieza de
Suzane e dos demais personagens, entre eles os irmãos Cravinhos(Cristian e
Daniel),o próprio irmão Andreas e os pais dos Cravinhos é inacreditável.
Um livro com
quase 200 páginas que você nem percebe que está acabando e que não quer que o
livro acabe.
Um relato
sobre uma jovem loira, bonita, com dinheiro e que poderia ser uma pessoa de
destaque na vida, o que conseguiu, mas não de um modo certo.
Acho que
todos já conhecem a história dos Richthofen, mas para quem gosta de crimes,
pericia criminal ou simplesmente se interessou pela obra, devem dar uma chance
ao livro. Tenho certeza que não irão se arrepender.
Tanto no
livro quanto nos noticiários todos sempre falaram que o Andreas, irmão de
Suzanne era inocente, mas algumas partes do livro eu duvidei, simplesmente pela
frieza que ele demonstra no decorrer do livro. Algumas frases como “Já era,
acabou” ou então querendo Mc Donalds depois da morte dos pais em minha opinião
é inaceitável. Sei que não devemos julgar as pessoas, mas pelo modo que eu fui
criada isso é ao menos duvidoso.
Falar de
Suzanne é repugnante, o modo como ela tratou a morte dos pais e acho que não
tem palavra melhor para descrevê-la do que fria, o modo como tratou a empregada
dizendo praticamente “Agora eu sou sua patroa!”, ou até mesmo a festa uns dias
depois da morte dos pais é inacreditável. No mínimo uma pessoa doente, louca,
desprovida de cérebro... E os irmãos Cravinhos, não sei, acho que já usei demais
as palavra frieza, talvez eu deva usar agora loucos ou psicopatas... Não tenho
uma palavra para definir nenhum dos criminosos.
Este pode ser
um livro super diferente do estilo que vocês leitores do blog leem, mas eu
gostaria que vocês dessem uma chance para essa autora e para a sua maravilhosa
obra, tenho certeza que não vão se arrepender.
“Suzanne olhou em volta sem acreditar
realmente que tudo tivesse dado errado. Tremia violentamente, mas nenhuma
lágrima saiu de seus olhos. Levantou a cabeça e declarou: 'Eu sou uma pessoa
horrorosa, eu tenho vergonha do que eu fiz.'”
Ilana Casoy
tem mais outros três livros e eu como uma fã de suas obras, já li todos e
recomendo. Não tem como ler apenas um. Seu primeiro livro foi Serial Killer, louco ou cruel que foi um
dos livros de grande sucesso e temos mais duas obras, sendo elas, Serial Killers: Made in Brazil e A prova é a testemunha.
Você também
pode encontrar a Ilana Casoy em outras redes:
Facebook: www.facebook.com/icasoy
Twitter: @icasoy
Eunice Ely
4 comentários:
Gosto de livros sobre crimes e afins, mas quando é relacionado a algo tão brutal, não sei se conseguiria ler...
gosto de livros de crimes e tal, mas quando algo é mt forte tb sou muito fraca pra ler.
Adorei a resenha, quero mtooo ler esse livro, adoro histórias assim e sendo real é mto mais legal, pela sua resenha a gente se empolga para ler, resenha mto boa....bjos!!!
Oi Ni,
Não conheço a autora, mas achei interessante e claro fiquei curiosa. E se você leu três livros dela e gostou, acho que eu posso vir a apreciar também, adorei a indicação e até o quote destacado.....beijokas elis
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