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Resenha: Todo dia - David Levithan - @editorarecord

Sinopse: Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

Minha opinião: A, sempre acorda em um corpo diferente, mas com a sua mesma idade, 16 anos, mas sempre acorda em um outro corpo, seja nele de um drogado, garoto, garota, A não tem sexo, A não tem uma vida própria e o livro nos leva a uma grande lição de vida nas entrelinhas.

Esse livro que deixou querendo mais David Levithan, o que eu achei que seria um livro com uma história comum me pegou desprevenida e eu simplesmente li o livro em horas, mais precisamente em três horas de um Domingo de frio. O livro nos envolve de uma maneira espetacular, pois a cada dia o personagem principal se encontra em um corpo e isso me deixava bem curiosa sobre onde ele ia estar e em que corpo, então eu não queria desgrudar do livro, A é um personagem lindo, em minha opinião de um bom coração que tem um destino e tanto. A história tem um desenvolvimento rápido, cada capitulo é impressionante, gostei bastante quando ele acordou no corpo de um viciado, ou até mesmo no corpo de um obeso. David Levithan soube escrever uma história com maestria.

"Todos nós queremos que tudo fique bem. Nem mesmo desejamos que as coisas sejam fantásticas, maravilhosas ou extraordinárias. Satisfeitos, aceitamos o bem, porque, na maior parte do tempo, bem é o suficiente." 

Rhiannon, adorei ela! Simplesmente uma adolescente comum, com suas neuras, só que ela é bondosa, tenta entender o ser humano e não é aquela pessoa que tem a cabeça vazia, ela sabe ajudar o próximo e como qualquer pessoa comete erros.

"Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil as pessoas fazerem isso, mas não entendo por que é tão complicado, quando é tão óbvio."

Adorei a diagramação do livro, e as letras estavam em um tamanho ótimo, com as paginas amareladas, que eu adoro! Deve ter sido por isso também que li rapidamente. A capa também me chamou atenção e confesso que comprei o livro porque achei a capa interessante e nem tinha lido a sinopse rs.

Indico o livro para todos que gostam de histórias que nos levam a uma reflexão, indico para quem assim como eu quer passar uma tarde gostosa, com um bom livro.


Adoraria que essa história virasse um filme.

Eunice Ely

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